terça-feira, 19 de janeiro de 2010

"Os sábios falam porque têm algo a dizer. Os tolos falam porque precisam dizer alguma coisa."

Platão

domingo, 3 de janeiro de 2010

Inerências do ser humano - Parte I - Arrependimento

Antes de mais nada feliz 2010 a todos e que todos tenham um ano de muita saúde e paz e muito dinheiro, uma vez que ninguém que eu conheço - nem eu mesmo - levou a mega da virada.

Passei o reveillon em um sítio em Esmeraldas com uma galera. Teve muito bom. Para os que foram, podemos dizer que sobrevivemos ao perigo iminente. hehehe. Ainda, compus minha segunda música que já está quase terminada. Se a música fosse uma casa, só faltaria a pintura. Vou apresentar ao pessoal para pleitear uma vaga no segundo CD. hehehe

Contudo o assunto desse post é outro. Como havia dito anteriormente, vou começar a escrever uma série de inerências do ser humano, a começar pelo arrependimento.

A vida é uma árvore binária e não consigo pensar em algo melhor para representá-la (ainda mais depois que o Luciano me reforçou dizendo que Einstein compartilhou dessa ferramenta para provar sua teoria mais famosa). A cada momento nos deparamos com decisões de sim/não e, para cada decisão, surge o arrependimento: o famoso "e se..".

Cada decisão, por mais certa que esteja, faz-nos pensar se o outro lado da árvore não seria melhor, principalmente quando a decisão tomada dá errado. Se optamos por desistir de algo, dizer não, pensamos "e se eu devesse me esforçar um pouco mais por isso, já que o objetivo vale muito a pena". Se optamos por lutar por algo, pensamos "e se isso não é para mim e já estiver tomando meu tempo mais do que deveria, impedindo-me de conseguir algo melhor". Reparem no seu dia a dia para ver se isso procede ou não. O fato é que só ficamos livres do arrependimento quando a decisão tomada gera diversos resultados demonstrando que foi a decisão correta (e ainda assim há uns que continuam pensando no "e se..." mesmo depois da decisão se apresentar correta). É uma das inerências do ser humano.

E como tomar a decisão certa então? Bem, existem diversos pontos de vista para o que é certo. A Gi - garota que eu ainda tenho de conhecer só pelo tanto que o Luciano fala dela - diz que para se tomar a decisão certa deve-se deitar a cabeça no travesseiro e, quando estiver tudo em silêncio, ouvir aquela vozinha que diz na cabeça se vai dar certo ou não. Ela diz que essa é assumidamente a decisão correta. Eu já pensou de forma distinta. As vezes, essa tal vozinha nos leva a decisão por demasiada certa, impedindo-nos de tomar uma que pareça errada à primeira vista mas que pode dar certo. Para mim o que se deve fazer é tomar a decisão que, quando você se imagina tomando, sente-se bem. Geralmente, essas são as que mais fazem a vida valer. Contudo, quando dão errado também, são as que fazem a vida menos valer.

Ficam aí dois modus operandi para tomar decisões de acordo com o "perfil do investidor". O que não se pode é deixar de tomar decisões para evitar arrependimentos, o que é tolice, uma vez que no final haverá sim o arrependimento: aquele de não haver tomado nenhuma das duas decisões.

Claudinho