sexta-feira, 5 de junho de 2009

Vamo que vamo só num pode parar

Primeiramente, agradecer a todos que vêm visitando o blog, comentando e tudo o mais por termos atingido a barreira de 100 acessos (pequena, mas toda grande caminhada começa com um primeiro passo).  A próxima meta são 200 acessos.

O post de hoje será uma pequena teoria da conspiração, afinal, uma pequena teoria da conspiração não faz mal a ninguém.

Num dia desses comecei a divagar sobre os planos de liberações de produtos das grandes empresas e como são mascarados. O maior exemplo são carros. 

Quando se lançou o Ford Ecosport eu fui um dos que viraram fã do estilo do carro. Era o ano de 2003 e infelizmente (ou felizmente, como fui perceber depois que vi o tamanho do porta-malas do carro) eu não tinha carteira, pois senão teria comprado um dos primeiros modelos, nem que fosse pra levar o resto da vida pagando. Contudo, pouco tempo depois que já começava a ser comum encontrar Ecosport's na rua (creio que menos de um ano depois) a Ford vai e me lança a versão 4 x 4. Era muito claro que era uma jogada de marketing: no momento de lançamento do Ecosport, eles com certeza já tinham o projeto melhor do Ecosport 4 x 4; contudo, era mais interessante ($) vender um projeto pior e lucrar muito até o momento que se estabilizasse o número de vendas, nesse momento lança-se o segundo projeto para que todos recomprem o Ecosport de maneira a obter o lucro todo de novo. Conversei então com os amigos que tinham Ecosport's para ver se a estratégia de marketing realmente funcionava, e, para meu espanto, todos já estavam comentando como iriam fazer para "ficar livre" da versão inicial, e comprar o 4 x 4. E assim ocorreu nos próximos anos com diversas implementações em cima da versão inicial do Ecosport, sempre forçando o público a trocar o modelo atual pelo próximo último modelo.

Quando se lançou o "Palio Underground" ELX também, o design do antigo Palio ELX passou para o Palio Fire e foi como se estivessem, de fato, lançando um novo Palio Fire. Eu, um dos bobos, fui e comprei. Logo depois lançaram o Palio Economy que, por alguma milagre tecnológico, conseguia economizar mais gasolina do que o próprio modelo do mesmo carro. Como um dos ludibriados, tenho certeza que eles não desenvolveram a tecnologia de economia de gasolina  no curto espaço de tempo entre o relançamento do Palio Fire e o lançamente do Palio Economy. Certamente que o projeto do Palio Economy já estava lá há tempo mas aguardando para que a empresa lucrasse duas vezes.

Sendo assim, comecei a pensar "se no ramo de carros fazem assim, porque que eles não fariam em todos os outros ramos?".  E comecei a pensar (apenas o pessoal da minha geração ou de gerações anteriores reconhecerão os produtos descritos a seguir) se quando se lançou ou LP já também não se conhecia a tecnologia da fita K7, tendo a grande indústria da música guardado para lucrar o máximo com o LP e depois lucrar tudo de novo com a fita K7. E continuei divagando se acontera o mesmo com produtos como Fita K7 - CD, CD - DVD,  medicamentos farmacêuticos, computadores, etc. Enfim, o que garante que já não existe algo melhor do que o que você compra hoje como "a última palavra" naquele produto?

Legalmente, não há nada de errado por parte das empresas em fazer isso. Mas que se eu um dia houvesse uma mobilização geral em não comprar produtos de tecnologia de ponta até que a empresa provasse que aquele era o realmente o último projeto desenvolvido seríamos muito mais felizes. Bem como nosso bolso. Bom, pelo menos nós que ainda não somos empresários...

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